terça-feira, 29 de novembro de 2011

OCDE considera possível uma grande depressão na zona do euro

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) considerou nesta segunda-feira que o risco de moratória pelo nível das dívidas soberanas ameaça com uma grande depressão os países da zona do euro. Em análise, a entidade afirmou que a recuperação econômica mundial está perdendo força, deixando a zona do euro em uma leve recessão e os Estados Unidos em risco de seguir o mesmo caminho.
A ameaça de recessões ainda mais devastadoras existe se a zona do euro não conseguir controlar sua crise de dívida e se os parlamentares dos EUA não puderem acertar um plano de redução de gastos estatais, advertiu a OCDE. Seu relatório semestral Perspectiva Econômica previu que o crescimento mundial desacelerará para 3,4% em 2012, contra 3,8% neste ano.
Isso marca uma forte queda em relação ao cenário projetado em maio, quando a OCDE estimava expansão de 4,2% neste ano e 4,6% em 2012. Em dificuldade para conter uma crise de dívida sem precedentes, a zona do euro já entrou em uma recessão e crescerá apenas 0,2% em 2012, disse a OCDE, cortando a previsão anterior de 2%.
Entenda
No auge da crise de crédito, que se agravou em 2008, a saúde financeira dos bancos no mundo inteiro foi colocada à prova. Os problemas em operações de financiamento imobiliário nos Estados Unidos geraram bilhões em perdas e o sistema bancário não encontrou mais onde emprestar dinheiro. Para diminuir os efeitos da recessão, os países aumentaram os gastos públicos, ampliando as dívidas além dos tetos nacionais. Mas o estímulo não foi suficiente para elevar os Produtos Internos Brutos (PIB) a ponto de garantir o pagamento das contas.
A primeira a entrar em colapso foi a Grécia, cuja dívida pública alcançou 340,227 bilhões de euros em 2010, o que corresponde a 148,6% do PIB. Com a luz amarela acesa, as economias de outros países da região foram inspecionadas mais rigorosamente. Portugal e Irlanda chamaram atenção por conta da fragilidade econômica. No entanto, o fraco crescimento econômico e o aumento da dívida pública na região já atingem grandes economias, como Itália (120% do PIB) e Espanha.
Um fundo de ajuda foi criado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Central Europeu (BCE), com influência da Alemanha, país da região com maior solidez econômica. Contudo, para ter acesso aos pacotes de resgates, as nações precisam se adaptar a rígidas condições impostas pelo FMI. A Grécia foi a primeira a aceitar e viu manifestações contra os cortes de empregos públicos, programas sociais e aumentos de impostos.
Com informações da Reuters.
Extraido de Terra Economia por Vanderlei Corral
29/11/2011
 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

As 4 Atitudes dos Bem Sucedidos

As atitudes que separam os que “atingem objetivos” dos que ficam no “quase”
1)  “Os que atingem objetivos” sabem onde e quando querem chegar!
Para se alcançar um objetivo  é necessário definir bem o que se quer, porém, existe um problema:  É difícil correr atrás de um objetivo muito amplo como “quero ser feliz” por exemplo.  Por outro lado, objetivos de curtíssimo prazo como “quero andar fazer exercicios hoje no final do dia ” também não vão te levar muito longe.
Para facilitar a definição do objetivo, a dica é: imagine como será seu dia típico numa 5ª-feira daqui a X tempo/anos (o valor de X é você quem escolhe). Nesse dia típico, imagine o trabalho que você estará fazendo às 14 h. Depois pense em como vai ser quando chegar em casa, como sua família te receberá quando ouvir um “Querida (o), cheguei!”?
O que você fará no seu tempo livre é tão importante quanto o que você fará quando estiver trabalhando. Saber o que você fará quando não estiver ocupado é fundamental para criar seu propósito de vida.
2) “Os que atingem objetivos” criam planos de ação!
Apesar de planejamento ser um tema razoavelmente complexo, na prática, um bom planejamento responde as seguintes perguntas:
Quais tarefas eu preciso fazer para alcançar meus objetivos?
Em qual ordem e quando farei cada uma dessas tarefas?
Quais recursos (tempo, dinheiro, aprovação de alguém etc.) eu precisarei para executar cada uma dessas tarefas?
Se me faltar algum desses recursos, quais tarefas alternativas eu farei para consegui-los?
3) “Os que atingem objetivos” revisam constantemente seus planos
Coloque seus planos no papel e isso te ajudará a alcançar seus objetivos, porém, somente colocar os planos no papel não é suficiente.
Tão importante quanto colocar o plano no papel é olhar sempre para o papel. Se você planeja algo, mas esquece o que tinha prometido, é difícil enxergar se está indo na direção certa.
Para não depender só da sua memória, registre seu plano em algum lugar e se programe para revisá-lo constantemente. A freqüência de revisão varia entre semanal, mensal etc., de acordo com o tamanho do objetivo, mas é fundamental que você ganhe esse hábito.
4) “Os que atingem objetivos” sabem dizer “não” para o que não é realmente importante
Uma das coisas mais lindas da vida é a sua infinita diversidade. A cada momento nossa vida pode mudar completamente e tomar rumos que não imaginávamos. Porém, apesar de tudo isso ser bonito, de certo ponto de vista, é algo que pode atrapalhar muito seus planos.
Mesmo sabendo que é normal que os planos mudem, o “atingidor de metas” consegue manter o foco no que é importante e dizer, sempre que necessário, “não” para o que não o ajudará no seu objetivo.
Por mais que seja difícil dizer “não” para oportunidades interessantes, isso é extremamente necessário para que você foque seus recursos no que realmente é importante.
Concluindo:
Além dessas 4 atitudes, sair do lugar e implementar ações é o ponto que mais diferencia um “atingidor de metas” daquele que está sempre no “quase”  e que, por  vezes,  aguarda  as coisas acontecerem. Este último não é otimista, é apenas mais um sonhador.
Vanderlei Corral - Economista, Professor, Consultor e Coach Executivo
34-9198.5957

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

As 10 perguntas que você precisa se fazer todo mês em relação ao seu negócio

Aqui vão algumas perguntas que você deve fazer a si mesmo todo mês para garantir o crescimento de sua empresa:
1.            O que o seu produto faz e quem o compra?
2.            Porque alguém compra seu produto?
3.            Qual é o fator principal que atrapalha suas vendas?
4.            O que você pode fazer para receber mais feedbacks de seus clientes, clientes em potencial e clientes de vendas mal sucedidas?
5.            Se sua empresa parasse de ganhar dinheiro hoje, até quando a reserva iria durar?
6.            Se alguém lhe desse uma boa quantia hoje, como você usaria esse dinheiro a fim de aumentar sua receita no futuro?
7.            Se você fosse contratar alguém hoje, quais atividades esta pessoa iria desenvolver e como isso influencia no crescimento da empresa?
8.            Quais operações de sua empresa você odeia executar?
9.            Quais iniciativas do dia-a-dia você poderia fazer sem ser tão perfeccionista?
10.          Se você pudesse ter uma hora de conversa com algum guru, ou referência na sua área de atuação, o que vocês conversariam e qual seria o principal objetivo dessa conversa?
Fazendo esta reflexão você poderá reavaliar os objetivos da sua empresa e ver o quão longe você está de alcançá-los.
Vanderlei Corral
34-9198.5957
vanderlei.corral@finaplic.com.br
www.finaplic.com.br

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Investimento Estrangeiro no País Bate Recorde Histórico

A estabilidade econômica e a segurança jurídica aliada às grandes oportunidades de mercado existentes no país estão transformando o Brasil num celeiro de investimento externo.

Diferentemente de outras épocas onde a entrada de capital estrangeiro tinha um cunho predominantemente especulativo e volátil, sendo que esses recursos eram direcionados ao mercado financeiro e também para aplicações de risco a exemplo da Bolsa de Valores em virtude dos juros altos praticados no país, o ciclo de investimento externo atual tem agora um caráter de longo prazo.

O Investimento Direto, que inclui apenas investimentos para aquisições de empresas e para novos investimentos já deduzidos o retorno de capital para os países de origem ultrapassou a cifra de US$ 50 bilhões até o mês de Setembro o que já supera o total investido em 2010 que já é o maior da história de acordo com os dados do Banco Central que iniciou a série em 1947.

Este capital é bem menos influenciado por movimentos de curto prazo, pois é determinado por uma análise econômica de horizonte de tempo mais longo e refletem a confiança de que o país tem grandes oportunidades para estas empresas.

O Chefe do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel, observa que “Esses investimentos são determinados conforme os fundamentos e as perspectivas de crescimento da economia. É um fluxo influenciado por uma análise econômica de horizonte de tempo mais amplo e nesse sentido, considerando as projeções da economia brasileira, a tendência é que esses fluxos continuem entrando, isso sem falar nas oportunidades que o Brasil aponta na infra-estrutura, investimentos para a exploração do petróleo do pré-sal e nos eventos esportivos que virão em 2014 e 2016. Nossa perspectiva é a continuidade de entrada desses fluxos no País", afirmou Túlio.

A projeção da autoridade econômica é fechar 2011 com um saldo de US$ 60 bilhões em investimentos diretos, montante mais do que suficiente para financiar as despesas líquidas do país com comércio, serviços, transferências de renda (lucro, juro e salários) e transferências unilaterais.

Outro movimento importante é o de saída de capital do país através de viagens e compras internacionais onde a continuidade do crescimento do País e a taxa de cambio favorável têm propiciado a famílias e empresas, com maior possibilidade de compra, adquirir bens e serviços fora do Brasil.

Do mesmo modo nos primeiros nove meses deste ano, os brasileiros gastaram US$ 16 bilhões em viagens internacionais, contra US$ 11,4 bilhões no mesmo período de 2010. O resultado entre janeiro e setembro deste ano é igual a todo o gasto medido no ano passado. Os gastos de estrangeiros no País, nestes nove primeiros meses de 2011, somaram US$ 4,9 bilhões, gerando um déficit de US$ 11 bilhões (mais gastos no exterior do que entrada de recursos no País com viagens).

Túlio Maciel afirma também que o BC espera um arrefecimento dessa atividade para os próximos meses, já que esse setor é altamente influenciado pela alta do dólar. "Claramente o comportamento do câmbio no período influenciou esse resultado. Essa parte é muito sensível ao câmbio, as pessoas tornam se mais cautelosas ao gastar no exterior”.

Apesar da recente desvalorização do Real em relação ao Dólar decorrente da migração de capital para ativos em dólares relacionados com a crise financeira européia, a fluxo continuo entrada de capital estrangeiro no país tende a manter o Real valorizado no médio prazo, salvo algum movimento econômico temporal que possa influenciar nesta tendência.

De qualquer maneira, o cambio valorizado diminui a competitividade dos produtos produzidos aqui, o que é uma força contrária a valorização da moeda e que o Governo precisa manter a atenção visando proteger a indústria nacional e o emprego.

Vanderlei Corral
Vanderlei Corral
Professor, Consultor, Economista e Coach
02/11/2011
34-9198.5957 - 34-3083.7889


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O Hábito de Poupar e Criar Reservas Financeiras

Você é do tipo de pessoa que procura reservar um pouco do que ganha para possíveis emergências? Já foi pego de surpresa por alguma situação inesperada ou perdeu uma oportunidade interessante na vida porque não tinha reserva financeira suficiente?
É bom se prevenir, pois a vida é cheia de incertezas e o mundo cada vez mais volátil. Estamos muito próximos de uma crise mundial onde o desaquecimento das economias pode trazer sérios prejuízos para a economia brasileira. E você está preparado?
Caso ainda não, sempre há tempo para começar!
O brasileiro sempre foi acostumado a conviver com a inflação que corrói o poder de compra das pessoas e por isso acostumou-se a usar seu dinheiro em consumo imediato para maximizar o aproveitamento do valor dos produtos que subiam a todo o momento. Desta forma, a cultura de criação de reserva não é um hábito de nosso povo, diferente dos povos de outros países de economia mais estável.
Porém as coisas estão mudando e como sabemos, emergências ocorrem quando você menos espera e, o melhor que você pode fazer é se preparar para estes casos que exigem algum dinheiro extra e o fundo de reserva é a solução ideal.
Emergências financeiras podem acontecer com a perda de um emprego, um problema de saúde, reparos na casa ou no carro ou alguma coisa com que você nunca sonhou. A última coisa que você pode querer é ser forçado a depender de cartões de crédito ou empréstimos cujos custos financeiros são exageradamente altos e proibitivos para fazer face a estes imprevistos.
Como começar?
Procure adequar o seu orçamento para que você não gaste 100% da sua renda. Defina um percentual, digamos 10% e coloque em seu orçamento como meta e gasto pré-definido e aplique em uma poupança ou um fundo de investimento.
Se você não tem um fundo de reserva ou acha difícil guardar todo esse dinheiro, o segredo é começar aos poucos. Você precisa se conscientizar de que se juntar dinheiro suficiente pra pagar as contas de um único mês já leva certo tempo, imagine de três ou seis meses se você perder sua fonte de renda. Se você estabelecer um objetivo pequeno e atingível, você terá uma chance maior de conquistá-lo.
Aplicando 10% de sua renda para seu fundo de reserva, em um ano você terá 1,2 salários e em 5 anos o equivalente a 6 salários fora a remuneração do dinheiro. Aquele ditado de nossas avós de que “de grão em grão a galinha enche o papo” é uma estratégia que dá certo neste caso.
Onde manter seu fundo de reserva?
Procure iniciá-lo em uma conta poupança, porque é uma maneira fácil e geralmente gratuita de fazê-lo. Nunca opte por deixar o dinheiro em casa, pois a tentação de usá-lo sempre virá e nunca você atingirá o seu objetivo. Quando sua conta crescer, você vai querer modificá-la para um tipo de investimento que renda mais juros, para que seu dinheiro trabalhe por você. Daí é uma boa opção verificar as opções de investimentos e aplicações em seu banco. Procure aplicar em fundos chamados conservadores pois o teu objetivo não é maximizar o rendimento, mas sim garantir o seu capital investido.
Nunca aplique em fundos atrelados a variação cambial ou mesmo a ações na bolsa que tem um perfil mais arrojado, podem dar melhor rendimento em certos períodos, porém embutem um risco desnecessário ao seu hábito de poupar. Não é recomendável aplicar em bolsa de valores também pelo mesmo motivo.
É importante que seu fundo de reserva esteja guardado em um lugar de fácil acesso, de onde você possa retirar seu dinheiro com rapidez se necessário.
06/10/11
Vanderlei Corral
34-9198.5957

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A queda na taxa SELIC faz pouca diferença para o consumidor

Depois de haver chegado próximo a 10% ao ano e subido a 12,5% com o temor do crescimento da inflação o Banco Central surpreende o mercado com uma redução de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic) para 12% ao ano.
Por trás desta medida está a tentativa de minimizar o impacto negativo da redução da atividade econômica que pode se agravar com o possível aprofundamento da crise externa causada pela descontrole do endividamento de países importantes no cenário mundial e da conseqüente recessão que gera entre outros impactos a redução de consumo de sua população.
No Brasil, o Banco Central se antecipa com a redução da taxa básica de juros acenando para o mercado que a expectativa da inflação está sob controle e para manter a atividade econômica e assegurar que a crise internacional não tenha impacto significativo na economia brasileira.
E, qual o impacto que esta redução dos juros pode causar no bolso dos consumidores?
Muito pouco no curto prazo segundo avaliação da Anefac - Associação Nacional dos Executivos de Finanças. A variação entre a taxa Selic e as taxas cobradas ao consumidor é muito significativa, por isso a diminuição pouco afetará o bolso daqueles que fizeram empréstimos ou estão pagando dívidas.
Segundo levantamento da Anefac, o juro médio do cheque especial, que antes da mudança estava em 159% ao ano, agora deve ficar em 158%, ou seja, um consumidor que utilizar R$ 1.000,00 por 20 dias no cheque especial e pagaria R$ 55,13 de juros, agora pagará R$ 54,87, uma redução de apenas R$ 0,26.
Segundo este mesmo levantamento, a taxa de juros média cobrada pelo cartão de crédito hoje na casa de 238% ao ano e as taxas de empréstimo pessoal feito por financeiras na casa dos 190% terão impacto similar, ou seja, redução muito pequena para qualquer pessoa que se utiliza destes instrumentos e nenhum motivo para qualquer tipo de comemoração.
O que realmente acontece é que o spread das taxas praticadas pelos bancos (diferença entre os juros cobrados e o juro que eles pagam aos clientes para utilizar o dinheiro aplicado) ainda é muito alto e, um corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juro resulta praticamente em um corte do mesmo tamanho na taxa anual de juros praticado com os consumidores.
Apesar do corte ter causado surpresa, a questão é mais psicológica de inversão de expectativas já que no campo das aplicações financeiras, o impacto é imediato, porém na ponta do crediário, se acontecer alguma redução sempre demora mais para o impacto chegar aos consumidores.
E haverá mais cortes?
Resta saber se o Banco Central vai continuar adotando o mesmo tipo de medida nas próximas reuniões ou se foi um corte meramente casual, porém é importante que este processo continue, para mostrar que a intenção do governo estaria bem em linha com a promessa da Presidência de aumentar o superávit primário (economia para pagar juros da dívida pública) e fazer um colchão de poupança para reduzir a taxas de juros.
Para os consumidores, estes ainda terão que esperar outras medidas para reduzir o custo dos seus empréstimos e financiamentos, pois o spread dos bancos deve continuar no mesmo patamar extremamente alto, que é a principal fonte de geração de lucros das instituições financeiras aqui no Brasil.

Uma recente iniciativa do Banco Central é de publicar as taxas médias praticadas por cada instituição financeira no sentido de informar aos consumidores melhores opções de financiamento e de estimular a competitividade entre elas. Vamos aguardar o impacto destas iniciativas já que o Brasil segue disparado como campeão mundial das taxas de juros praticados com os consumidores e tomadores pessoais de recursos.

Vanderlei Corral
34-9198.5957

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Entenda a importância do acordo para a dívida americana

Para que cada um de nós individualmente tenha saúde financeira é necessário honrar nossas obrigações nos devidos prazos acordados, não é?

Esta é uma regra básica para pessoas, empresas e também governos de todos os países sem exceção. Não honrar os compromissos nos prazos implica em moratória ou insolvência que no caso de um país significa decretar ao resto de mundo que não existem recursos suficientes para liquidar suas dívidas e com isto escolher quem pagar primeiro o que em outras palavras abala a imagem e credibilidade de quem acreditou nesta instituição e investiu os seus recursos nela e não tem ou tem pouca perspectiva de recuperar seus recursos.

Muitos países já passaram ou estão passando por esta dificuldade, a exemplo da Grécia, México, Argentina, Brasil, e tantos outros, porém nenhum com tanta expressão mundial como os Estados Unidos que passou por um fio desta situação.

O Brasil passou pela moratória na década de 80 e muitos de nós ou nossos pais devem se lembrar muito bem dos tempos em que o Brasil ia ao FMI buscar recursos para pagar sua dívida e tinha que seguir uma receita de bolo que o FMI impunha para dar crédito ao Brasil honrar os seus compromissos. Também devem se lembrar os tempos que em o Brasil por não ter crédito internacional tinha que controlar as importações e desta forma a economia brasileira vivia sem dinheiro para investir em novos maquinários e produzir produtos tecnologicamente mais avançados e nem mesmo tinha recursos para importar estes produtos. Era como um isolamento do Brasil ao resto do mundo em tempos de globalização mundial.

O custo da moratória para o Brasil foi a recessão econômica prolongada, o atraso tecnológico do nosso parque automotivo (que chegou  a ser chamado de “carroça”), de produtos de informática, brinquedos eletroeletrônicos entre outros e do sucateamento da industria nacional além de outros efeitos que duraram mais de 20 anos de austeridade fiscal para que a economia pudesse se recuperar  e chegar ao estágio atual onde o Brasil é um dos principais países investidores nos títulos americanos atrás apenas da China, Japão e Reino Unido.

E porque tudo isto aconteceu aqui no Brasil?
Basicamente porque os governantes da época não se importaram com o equilíbrio fiscal onde as receitas de impostos devem ser iguais as despesas do governo, desta forma aumentando a dívida publica. Como a moeda brasileira não tem tramite internacional, existia a necessidade de contratar empréstimos externos para suportar os gastos com a importação (pagos em moeda estrangeira) e que em seu momento, no vencimento destas dividas contratadas o país não tinha recursos para honrar esta dívida o que causou a moratória brasileira.

E nos Estados Unidos, o que aconteceu?
Déficit publico é a dívida publica ou gastos além das receitas, onde quando existe a necessidade de buscar recursos no mercado o governo emite títulos chamados Treasury Bonds que são vendidos no mercado e outros países que tenham excesso de recursos em dólares investem em títulos do governo americano,que até então é considerado o mais sólido investimento no mundo.

Durante a década de 90, os Estados Unidos tinha uma pujança econômica importante além de ter seu déficit publico controlado. Porém com os gastos com as guerras (Iraque e Afeganistão entre outras) e posteriormente com a injeção de recursos no mercado financeiro para ajudar os bancos e empresas que literalmente quebraram em 2008 aprofundaram esta crise de endividamento.

Este endividamento tem um limite regulado pelo congresso americano para garantir sua solidez, e o descontrole sucessivo das contas publicas americanas levou o endividamento ao limite máximo e sendo assim, como o governo continua gastando mais que arrecada teria que iniciar um movimento de moratória parcial, onde somente poderia saldar uma parte desta dívida.

Imagine o impacto de um país como os Estados Unidos não honrar a sua dívida?
O mundo todo sofreria este impacto devastador na economia mundial, daí a necessidade de serem negociadas novas regras para este endividamento, ou seja, um novo limite aprovado pelo congresso americano, o que a principio é só uma medida paliativa, e temporária, pois a continuar o déficit crescente este novo limite também será alcançado.

Serão então necessárias medidas estruturais de redução no déficit americano, o que implica em redução efetiva de gastos, o que é uma medida recessiva para a já frágil economia americana, para o emprego, e para o mundo que terá menos recursos oriundos dos Estados Unidos para ajuda humanitária e investimento, além de uma possível elevação dos impostos.

A economia americana passa agora por uma encruzilhada semelhante a que o Brasil passou por décadas onde uma falta de credibilidade na recuperação da economia pode gerar aumento dos juros a pagar, e aumento dos juros desacelera a economia que ainda procura respirar após a crise de 2008. Isto sem considerar que a redução do investimento externo e a redução de compras do exterior no caso dos Estados Unidos pode encadear uma recessão mundial, por isto é importante ficarmos todos atentos pois as medidas adotadas para sanear a economia americana terão certamente impacto no mundo todo.

Vanderlei Corral













Vanderlei Corral: Consultor, Economista e Coach pela
Controladoria, Finanças e Gestão Estratégica


34-9198.5957

terça-feira, 26 de julho de 2011

Classe C ganha 39,5 milhões de pessoas

A Classe C ganha 39,5 milhões de pessoas, diz estudo da FGV publicado recentemente.
É como se nesse período nós tirássemos da pobreza toda a Argentina, que tem 41 milhões de habitantes. Ou um pouco mais que duas vezes a população Chile, que tem em torno de 17 milhões. É um feito enorme e muito importante porque significa que todos esses brasileiros se juntaram a um contingente de cidadãos com mais condições, com acesso a saúde, educação, consumo e aos jornais disse a Presidente Dilma Rousseff ao comentar o assunto.
A pesquisa da Fundação Getúlio Vargas revelou que, do início de 2003 até maio deste ano, 48,7 milhões de pessoas entraram nas classes A, B e C no Brasil, o equivalente a um crescimento de 47,94%. Apenas os novos integrantes da classe C somaram 39,5 milhões de neste período, uma elevação de 46,57%.
A classe C cresce porque a renda do brasileiro vem aumentando desde o fim de 2003, e com isto a desigualdade social vem caindo há 10 anos. Esses são fatores fundamentais para este cenário de crescimento sendo outro fator a estabilidade econômica que reduz a perda inflacionária das camadas mais pobres.
A pesquisa revela ainda que a renda do brasileiro cresce em proporções maiores que o Produto Interno Bruto do país, o que diferencia o Brasil de outros países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Outra pesquisa do instituto Data Popular, indica que os gastos da classe C aumentaram quase sete vezes entre 2002 e 2010, e que esse público responde por 41,3% do consumo no Brasil.
Só no ano passado, a nova classe média gastou R$ 864 bilhões com o consumo e se consolida não como uma fatia do mercado, mas sim, como um mercado inteiro. É uma nova classe com padrões de exigência de consumo que antes era despercebido pelos empreendedores.
A pesquisa descreve cinco dicas para aproveitar este potencial:
1 Entenda o que eles querem: Os especialistas garantem que a nova classe média quer se sentir incluída e prestigiada. Por isso, na hora de escolher onde comprar, eles vão buscar empresas que tenham produtos com qualidade adequada e preços que cabem no bolso. Lojas de rua são mais escolhidas do que as de shopping centers.
2 Aposte nas áreas certas: O aumento no poder de compra deste segmento da população favorece diversas áreas da economia, mas algumas áreas são mais propensas a lucrar. Com as mulheres puxando os gastos, educação e estética têm um grande potencial de crescimento.
3 Mais é mais: “A classe C quer cores, extravagância e fartura”. É assim que o diretor do Data Popular, Renato Meirelles, define a estratégia de marketing que as pequenas e médias empresas devem adotar para se aproximar deste público. Portanto, nada de economizar nas tintas na hora de se relacionar com o público.
4 Vá até o seu público: Ir até onde o consumidor está é uma das estratégias para aproveitar este movimento. De acordo com o Data Popular, o consumo cresceu muito mais na periferia do que no centro ao longo dos últimos cinco anos. Na média, as regiões mais afastadas de São Paulo consumiram 61,6% mais no período. No centro, a média de crescimento foi de 22,9%.
5 Desbrave o interior: Não é só nas capitais que a nova classe média ganha força. Muitas redes de franquias têm privilegiado as cidades do interior para crescer e ganhar novos mercados. Um dos principais motivos que levam as redes a explorar essas regiões é o ganho de capital e poder de consumo dos modares de cidades de menor porte, que estavam adormecidos até então.
A classe média representa hoje cerca de 100 milhões de habitantes, mais da metade da população.

Vanderlei Corral
Consultor Empresarial e Coach
Gestão Empresarial, Controladoria e Finanças

sábado, 4 de junho de 2011

As perspectivas para a construção civil em 2011

A construção civil brasileira está passando por uma ótima fase e um momento de grande expansão com crescimento ao redor de 11% em 2010, nível recorde para o setor que pela primeira vez teve um crescimento de dois dígitos sendo que para o ano de 2011 é previsto um crescimento da ordem de 8,6%.
É uma atividade econômica de longo prazo, representada por um ciclo de investimentos com duração de 24 a 36 meses e a aposta do Governo pela expansão de programas de moradia popular, o maior poder aquisitivo das classes populares e a realização de eventos esportivos de grande envergadura, impulsionam o setor.
A criação do programa "Minha casa, minha vida", é um dos grandes propulsores desta marca onde o Governo brasileiro concedeu uma série de benefícios fiscais para as construtoras e consumidores, a fim de suprir o atual déficit de seis milhões de residências no país, devido ao fato de nos últimos vinte anos terem inexistido planos de habitação, dando causa ao desordenamento urbano, à concentração demográfica nas grandes cidades, moradias sem requisitos básicos, além de acentuar o crescimento do número de favelas no território nacional.
Houve também na ultima década uma melhora no poder aquisitivo das classes de baixa e média renda e, com esta ascensão social, um aumento correspondente na demanda de casas, apartamentos, lugares de recriação, hotéis, restaurantes.
Por fim, porém não menos importante, o setor ainda terá um maior crescimento com as obras para receber a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio 2016 pela aceleração do ritmo das obras a partir deste ano em função do cumprimento dos seus prazos de construção.
Estes fatores são fortes impulsionadores do crescimento da economia e do emprego no setor. Apenas como exemplo desta força propulsora, o setor foi responsável por uma adição de três pontos percentuais no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país que em 2010 foi de 7.5%, o maior da ultima década.
Na outra face desta boa notícia, encontra-se a necessidade de se prover recursos para continuar alimentando todo este crescimento.
Pelo lado financeiro, o Banco de Exportação e Importação dos Estados Unidos (Eximbank), promete conceder empréstimos por um valor inicial de US$ 1 bilhão às empresas que farão as obras para os eventos da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos, enquanto para as obras de casas e moradias o crédito imobiliário continuará puxando o crescimento, com destaque para lançamentos voltados para famílias de baixa e média renda.
Pelo lado dos recursos físicos existem certos gargalos que necessitam atenção dos órgãos competentes. Um dos quais é a necessidade iminente de um aumento da produtividade e da capacitação para melhorar a qualidade da mão-de-obra utilizada pelo setor e também o aumento da oferta de produtos "ecologicamente corretos” para um crescimento sustentável. A outra é a escassez de terrenos, principalmente para a construção de interesse social nas regiões metropolitanas.
Outro ponto preocupante é o aumento do custo da construção civil. O Índice Nacional da Construção Civil (INCC) em 2010 foi de 7,8% e até abril deste ano já acumula 2,2%, projetando um valor muito acima da meta da inflação de 4,5% prevista para o ano. O que mais pressionou este índice em 2010 foi o custo da mão de obra e há um sentimento de que este será um dos grandes problemas a ser enfrentado pelo setor em 2011.
Esse diagnóstico explica porque o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou, a prorrogação por um ano, dos incentivos a produtos do setor, como a desoneração do IPI e a manutenção do sistema vigente na cobrança do PIS/Cofins. Os empresários da construção civil expressaram sua satisfação e otimismo embora tivessem manifestado a necessidade de medidas complementares ao fortalecimento da aludida atividade econômica, cuja validade é indiscutível. 


Vanderlei Corral
Consultor Empresarial e Coach
Gestão Empresarial, Finanças e Controladoria

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O processo de Coaching como ferramenta de gestão e melhoria de performance

O processo de Coaching tem tido um grande enfoque na sociedade e nas empresas que o termo se tornou um tema da moda, porém poucos sabem exatamente do que realmente se trata.
Muitos pensam que Coaching é algum tipo de terapia, consultoria, assessoria, aconselhamento e até mesmo o conceito que mais dele se aproxima, que é o da função de diretor técnico nos esportes (treinador), Coach em inglês, que emprestou o nome e que tem a função de coordenar e orientar a pessoa ou a equipe para atingir o máximo rendimento e os resultados esperados. Desta maneira, o Coaching se tornou uma palavra internacional, não tendo tradução específica para o português.
O Coaching, é um processo de desenvolvimento de competências e habilidades comportamentais que impactam diretamente nas estratégias e na realização das metas do cliente e das organizações tornando-os mais resilientes e adaptáveis, potencializando os resultados e desejos.
Ele ajuda a pessoa a pensar na mudança de seu próprio comportamento tendo em mente suas metas pessoais ou profissionais.  Desta forma, ele é um processo focado em ações do cliente (Coachee) para a realização dessas metas e desejos, focando no desenvolvimento ou aprimoramento de suas próprias competências.
O Coach (o profissional em Coaching) por sua vez é quem irá acompanhar este processo de mudanças necessárias, ajudando o cliente (Coachee) a fazer estas mudanças e a manter o foco nas metas estabelecidas.  É um processo focado em resultados, e o papel do Coach é o de fazer o Coachee conseguir ser a melhor pessoa que ele pode ser.
Existem vários tipos de Coaching: Coaching Executivo e de Liderança, Coaching de Vida, Coaching de Sucessão, Coaching Pré-aposentadoria, Coaching de Carreira, Coaching de Equipe, Coaching para High Potentials, Coaching para novos líderes.

O Coaching pessoal ou de vida, objetiva a capacitação das pessoas na sua auto-realização, pelo alcance de suas metas, alinhando-as para uma vida equilibrada com seus valores, missão e propósito de vida.
            
Estimula a tomada de consciência do potencial latente que já existe dentro de você, promovendo o reconhecimento da suas virtudes e aspectos a serem trabalhados, aumentando sua segurança através da minimização dos seus conflitos internos e melhorando sua motivação e capacidade de comunicação. Amplia seu estado de alegria e felicidade nas relações interpessoais.
O Coaching executivo e de liderança visa aumentar as habilidades do executivo para produzir resultados na empresa e alterar comportamentos que reduzam sua eficácia no trabalho. Estas metas podem ser focadas nas competências necessárias para melhorar o desempenho no cargo atual, para desenvolvimento em um cargo futuro ou mesmo no sentido de melhorar os resultados do negócio ou macro situações.
No mundo moderno, o capital humano nas empresas tem se tornado cada vez mais importante, e cada vez mais o aumento da competição obriga as empresas a se tornarem mais e mais eficientes para alcançar e se manterem no topo do sucesso.
Desenvolver o capital humano não é uma questão apenas de atrair técnicos brilhantes, mas sim de desenvolver grandes líderes. Um gestor de projetos tecnicamente acima da média numa empresa quando é promovido à posição de Gerente, deixará de ser um gestor de projetos e será um gestor de pessoas que gerenciam projetos.  Esta é uma definição muito importante e poucos conseguem perceber a diferença, então muitas vezes isso acontece sem o devido preparo.
E por que executivos promissores os “high potentials” fracassaram?
Eles intimidam ou são ríspidos, são frios e arrogantes, traem a confiança de subordinados e pares, são ambiciosos demais, têm dificuldade de se adaptar ao chefe, são incapazes de pensar estrategicamente além de certos problemas específicos de desempenho.
Certas perguntas nunca foram plenamente internalizadas pelos gestores, pois fomos treinados ao longo de nossa vida para lidar com os aspectos técnicos e não com os aspectos humanos de nossa função.
Perguntas como:
Quais são suas crenças sobre liderança? Quais são os hábitos de trabalho de um líder? Como este líder deve tratar os seus liderados? Qual a responsabilidade ele tem pelo desenvolvimento deles?
À medida que avançamos em nossa carreira temos que fazer esta transição de técnicos brilhantes para gestores de pessoas.
E esperam-se equipes mais produtivas, mais eficientes, adaptáveis que não vem prontas e devem ser desenvolvidas pelo líder. Necessário se faz a humanização das empresas. O líder precisa ser um mobilizador, alguém que motiva o crescimento de sua equipe. Necessita equilibrar firmeza, sensibilidade e sabedoria.
O processo de Coaching tem a função principal de promover o aprendizado e o desenvolvimento.  A empresa tem o benefício de ter equipes de alto desempenho, o que constrói melhores resultados de forma mais eficiente, além de ter pessoas alinhadas com os desafios empresariais.
Os liderados têm o beneficio de se tornarem pessoas mais bem preparadas para lidar com mudanças e com adversidades e, portanto mais adaptáveis e mais resilientes, usando mais o seu potencial e desenvolvendo a própria capacidade de liderança.
Equipes de liderança com alta resolução de adversidades e mais competitivas levam ao aumento do capital humano que proporcionam um maior capital intelectual e conseqüentemente aumento de valor de mercado.






Vanderlei Corral
Formando em Coach Inegrado pelo ICI - Integrated Coaching Institute credenciado pelo ICF - International Coach Federation
04/05/2011
Bibliografia para consulta: O Líder-Coach – Rhandy Di Stéfano

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Iniciando uma nova atividade


Iniciar uma nova atividade não é uma tarefa fácil e é além de tudo um grande aprendizado. Coisas novas, novo formato de gerenciar nossa carreira, tudo isso pode ser tanto motivador, quanto frustante. A diferença entre estes dois resultados está na forma como encarar e superar este novo desafio em nossas carreiras.
A experiência acumulada em muitos anos na cadeia produtiva empresarial é de grande valia para muitas organizações, porém ela por si só não nos credencia automaticamente a ter sucesso nessa nova empreitada.
Iniciar esta tarefa de compartilhar e comercializar este conhecimento adquirido em decadas de trabalho é uma tarefa difícil e até impossível para muitos, pois nõs não fomos treinados para este ambiente, onde o foco mais importante passa a ser o de nos relacionarmos com os potenciais clientes e demonstrar o quanto esta experiência pode agregar ao negócio, além de simplesmente fazer somente o que se conhece muito bem.
Necessário se faz tomar as rédeas de nossa carreira e assumir riscos que não estamos acostumados. Ouvir respostas positivas e negativas a nossa propositura.
É necessário, perseverança, otimismo, garra, disposição, resiliência, fôlego financeiro para encarar os primeiros tempos, mudança da forma de encarar a carreira e a vida para vencer mais esta etapa.
Neste blog irei postar os cases de sucesso e também de aprendizado.
Obrigado por estar seguindo a FinAplic Assessoria Empresarial - Vanderlei Corral
Espero estar podendo ajudar a você e a empresa que você representa a atingir o objetivos de vida, carreira e negócios.
Visite-nos: http://sites.coreconsp.org.br/vanderlei.corral/
Vanderlei Corral