terça-feira, 13 de março de 2012

Troca de aparelho do Sem Parar reduzirá tarifas, diz Artesp

A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) divulgou nesta segunda-feira que haverá substituição do sistema do "Sem parar" (tag) em 2,5 milhões de veículos no Estado. Conforme a agência, a troca será feita por equipamentos mais modernos e de menor custo e não por causa de problema técnico dos aparelhos. Com o novo sistema, o motorista pagará somente pelo trecho que andar na rodovia. A troca começará em 2013 e deverá ser feita até 2015. Atualmente, a Artesp faz um teste piloto na SP 75.
Conforme a Artesp, os novos sistemas vão operar em rádio frequência de 915 Mhz, que dispensa o uso de bateria nos tags instalados nos veículos e, por isso, será trocado o sistema atual, que foi implantado há 11 anos e utiliza a frequência de 5,8 GHz e bateria. Segundo a Artesp, a aquisição do tag de 5,8 GHz custa R$ 66,72 por carro e deveria ser trocada de quatro em quatro anos enquanto o tag de 915 MHz custará cerca de R$ 3 e poderá ser disponibilizado gratuitamente para os usuários.
A implantação do novo sistema será obrigatória nos veículos fabricados a partir de 2014 no Estado. O projeto piloto está sendo desenvolvido na Rodovia Santos Dumont, SP 75, no trecho entre Itu (km 15) e Campinas (km 77,6). Atualmente, no pedágio localizado no km 60,8 da SP 75 em Indaiatuba, o usuário paga R$ 10,10 pelos 70,5 km de via, mas com o sistema de cobrança por trecho o usuário que sair de Indaiatuba com destino a Campinas pagará R$ 4, pois será pago apenas o valor da distância percorrida, ou seja, haverá diminuição na tarifa.
Conforme a Artesp, atualmente 49,1% dos pagamentos de pedágio em rodovias paulistas são feitos através de tag e cerca de 2,5 milhões de veículos dos 22 milhões registrados em todo o Estado possuem tags ativos. A agência espera superar o índice de 80% de adesão nos próximos anos.
Fonte: Terra Economia e Finanças.

Vanderlei Corral
34-9198.5957

sábado, 10 de março de 2012

Empresas devem aumentar quadro de funcionários até 2020

A grande maioria dos empresários nacionais tem a pretensão de ampliar o quadro de funcionários até o ano de 2020. Os dados fazem parte da pesquisa “Perspectivas Estruturais do Mercado de Trabalho na Indústria Brasileira – 2020”, elaborada pelo sistema Firjan, que contou com a participação de 402 empresas do País que empregam 2,2 milhões de pessoas.

De acordo com o levantamento, a demanda promete ser maior entre os trabalhadores de engenharia, compras, área comercial, gestão em qualidade e de tecnologia da informação.

A pesquisa aponta ainda as nove profissões do futuro, de acordo com os maiores índices de perspectivas profissionais, sendo elas, começando pelo primeiro lugar: Supervisor de produção em indústrias de transformação de plástico; Engenheiro do petróleo; Técnico em sistema de informação; Trabalhador de tratamento de superfícies de metais e compósitos; Engenheiro de mobilidade; Técnico em mecatrônica; Biotecnologista; Engenheiro ambiental e sanitário e, por fim, Desenhista técnico em eletricidade, eletrônica e eletromecânica.

Na pesquisa não houve prognóstico de redução do efetivo de empregados para nenhuma das 246 profissões consideradas pela pesquisa.


Melhores perspectivas
O estudo aponta ainda quais são as nove profissões do futuro, conforme os maiores índices de perspectivas profissionais.

Segundo este quesito, por exemplo, foi observado que, na área de produção, quase 67% dos entrevistados pretendem oferecer novos postos de trabalho, enquanto 51% do empresariado planeja ampliar o número de funcionários da área de gestão.

As projeções de contratações foram predominantes em todos os segmentos da área de Produção, mas a procura será por profissionais com, pelos menos, um curso técnico.

Quase 74% das empresas entrevistadas relataram ter intenção de criar vagas no ramo de Engenharia, enquanto novas oportunidades também são esperadas nos segmentos de Produção (73%); Gestão de Qualidade (71,8%); Projetos (71,3%); Pesquisa e Desenvolvimento (65%); Segurança e Saúde Ocupacional (60%); Meio Ambiente (59%) e Manutenção (58%).

O mesmo ocorre na área de gestão, por exemplo, onde a criação de novas oportunidades também foi surpreendente. Das empresas que participaram da pesquisa, 59% apontaram intenções de ampliar o efetivo de funcionários no setor de Compras.

Em seguida aparecem projeções de contratações nas áreas de Comercial (58%), Tecnologia da Informação (56%); Serviços Gerais (55%); Planejamento (54%); Atendimento ao Cliente (54%) e Recursos Humanos (50%).

Cursos de MBA, Mestrado ou Doutorado serão pré-requisitos que devem ser solicitados por até 35% das empresas para profissionais que se candidatem a cargos de gerência ou diretoria.

Apesar de haver uma tendência de criação de emprego em todas as áreas, se você está ingressando no mercado de trabalho ou se preparando para ingreassar, fique atento à formação educacional e ao treinamento constante pois é um pré-requisito para os profissionais mais bem sucedidos no mercado.

Vanderlei Corral
07/03/2012
34-9198.5957